terça-feira, 8 de abril de 2014

O Grande Baiú

Lembra do Bruno um colega que estava vendendo um veleiro? Pois bem compramos!

Foi bem engraçado!! O Ti quando tem uma ideia e eu sou um pouco contra ele começa um trabalho intenso de convencimento. Confesso que ele é talentoso ou eu sou pata e me convence sempre kkkkk.

Para começar passeamos algumas vezes de Dingue, depois fomos em família conhecer o barco. O discurso, prévio, era só vamos ver sem compromisso (você acreditou?). Já o discurso, posterior, era nossa o barco está perfeito e com um preço ótimo. O que você acha? Vamos comprar? (perguntas apenas para cumprir protocolo). E as crianças adoraram conhecer aquele Clube dos Engenheiros da USP, quando viram o barco  não ficaram muito contentes, pudera, o barco estava todo empoeirado, cheio de teias de aranha e com um cheiro terrível de fezes de pássaros. Pobre Snipe!

O Snipe é um barco que ainda participa dos jogos Pan-Americanos, consagrou muitos campeões em suas competições. Ele é um barco de 15 pés (aproximadamente 5m), foi projetado em 1931 e tem duas velas, uma principal regulada pelo timoneiro e uma menor na frente, a buja, que é regulada pelo proeiro (tadinha da Mari, já ganhou uma vela e nem sabe, rsrsrsrs).

O dia de pegar o barco foi um dia daqueles! Acordei cedinho para encontrar o Bruno, que felizmente tem um apartamento perto de casa pois ele mora mesmo em Florianópolis! Fomos encontrar o guincho que serviria de transporte (obra do meu padrinho e amigo velejador, Markus que me arranjou esse transporte bem baratinho).

Ao chegar no Clube dos Engenheiros, começamos a tirar todas as tralhas do barco. Tudo muito sujo mas completo. A capa está um pouco estragada mas futuramente trocaremos! Era dia 14 de Abril de 2013, só para ficar registrado!

Preparamos o barco em cima do caminhão e bem acomodado iniciamos a nossa viagem até o SPYC, sua nova casa!!!

Nessa foto, eu, o Bruno (de branco) e o guincheiro

Ao chegar no SPYC, colocamos o barco no local provisório e começamos a montar. Fazia tanto tempo que o Bruno não velejava que ele teve que ir lembrando de como se encaixavam as ferragens, mas ao final, conseguimos montar o barco!

Snipe no SPYC

Já nos preparamos para a primeira velejada, e apesar de ser uma segunda-feira, dia que não se colocam barcos na água n SPYC, a gente conseguiu dar uma escapadinha na represa que estava com um ventinho frioooo e tempo nublado! Foi a minha primeira velejada no Snipe e confesso que fiquei surpreso com a quantidade de regulagens, quase desisti!

Passados alguns dias, foram todos ver o novo barco, Mariana, Giovanni e Manu! O Nanni ficou tão surpreso que arregalou os olhos e disse, papai, esse aqui é um Grande Baiu!!! Ficamos pensando e pensando, o que seria esse tal de Grande Baiu, apesar de não saber, logo entendemos que esse seria o nome dos nossos barcos!

O Grande Baiu na verdade seria O Grande Baobá, da estória do "Pequeno Príncipe", no entanto, pela fonética complicada aos 3 anos de idade, o Giovanni ao ver o barco falou: - Papai esse barco é o O Grande Baiu!!! Não tivemos opção, ele foi assim - imperativo, deixamos o nome, afinal, pesquisando na internet descobrimos que "Baiu" é uma estação típica do Japão com nuvens acinzentadas e com dias chuvosos "plum rains". Achamos que calhava.... e também, ficamos imaginando que o barco é tão grande na visão dele que parece uma grande árvore Baobá

Estou pensando em escrever "O Grande Baiu" na lateral, bem no meio da faixa amarela, próximo a proa, o que acha? Em azul talvez... Ou cinza para lembrar a história do nome...

Só sei que esse Snipe ainda vai me proporcionar boas trapalhadas!!!


Grande Baiu

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